O vereador Bruno Prata (PSDB) foi à tribuna, na primeira reunião ordinária do ano, na noite desta quinta-feira (2), comentar o resultado de pesquisa da empresa CW7 que apontou aprovação de 87 por cento da gestão do prefeito Barjas Negri (PSDB). O levantamento foi divulgado na edição do último dia 19 da "Gazeta de Piracicaba".

"Vemos que é uma administração que está indo ao encontro do que a população espera. Essa aprovação traz consigo o trabalho árduo dessa Câmara, de estudo de projetos, dos 16 vereadores que têm se empenhado em defender os interesses da cidade", disse o parlamentar, que desejou aos colegas "um ano bastante profícuo, de muito trabalho."

Bruno Prata comentou sobre os investimentos realizados pela Prefeitura em áreas como pavimentação de ruas, cultura, turismo e esporte, destacando o trabalho de duas secretarias: Saúde e Educação. O vereador criticou a conduta do governo federal, por, segundo ele, não aumentar seus gastos em saúde, mas obrigar, por meio da PEC 29, que Estados e municípios ampliem as fatias de seus Orçamentos destinadas à saúde.

"O município tem que aplicar no mínimo 15 por cento e o Estado, 12 por cento do Orçamento, e a União, que aplicava 3 por cento, vai aplicar os mesmos 3 por cento do PIB. Não mudou nada, o governo federal não aumentou nada para a saúde. Isso é um acinte a nós, brasileiros", declarou Bruno Prata, ao afirmar que em Piracicaba a postura da Prefeitura é diferente. "Está aplicando neste ano 27 por cento e aplicou no ano passado quase 30 por cento no consolidado. Isso que é governar para o povo", enalteceu.

Em relação à Educação no município, Bruno Prata crê que serão vistos "resultados incríveis daqui um tempo". "Professoras muito bem formadas, dedicadas, que vão lá com carinho, mudando o aspecto em nossas escolas. Nossas creches têm professoras que são concursadas, não é qualquer uma que vai lá. São pessoas capacitadas que trabalham nas escolhinhas infantis."

Na tribuna, o vereador ainda destacou artigo publicado no jornal "A Tribuna Piracicabana", sobre o acerto para a liberação do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros durante a Copa de 2014, embora a derrubada da proibição, nesse caso, deva permanecer mesmo com o término do torneio mundial, já que, para atender aos interesses da Fifa, haveria a necessidade de alterar artigo presente no Estatuto do Torcedor, afetando, com isso, toda competição esportiva realizada no país.

Segundo Bruno Prata, a lei que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em estádios, desde que passou a vigorar, é uma conquista do Brasil e um exemplo para o mundo. A derrubada dela seria, na visão do vereador, "vergonhoso para o país". "Quem manda aqui é a Fifa, não é o Congresso. Eles não aguentaram, sucumbiram ao lobby das cervejarias, da bebida", criticou Bruno Prata, lembrando que uma das patrocinadoras da entidade que controla o futebol no mundo é a Budweiser, uma das maiores fabricantes de cerveja do mundo.

TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918

FOTO: Fabrice Desmonts / MTB 22.946