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14 DE ABRIL DE 2009

Audiência Pública discute parecer contrário do Tribunal de Contas


O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo emitiu parecer prévio pela não aprovação das contas do exercício financeiro de 2005 da Prefeitura de Piracicaba. Para de (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo emitiu parecer prévio pela não aprovação das contas, do exercício financeiro de 2005, da Prefeitura de Piracicaba. Para debater o parecer, a Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores realizou na tarde de hoje (14), audiência pública, com transmissão ao vivo pela TV Câmara, Canal 08 da NET.

Presidida pelo vice-presidente da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB), a Comissão Permanente de Finanças e Orçamento tem como relator o vereador Bruno Prata (PSDB) e José Pedro Leite da Silva (PR) como membro.

A Comissão convidou para a audiência o prefeito Barjas Negri; a ex-secretária municipal de Educação, Giselda Ercolin e a ex-presidente do Ipasp, Maria Della Vila e convocou o procurador geral do município, Milton Sérgio Bissoli; o secretário municipal de Finanças, José Admir de Moraes Leite; o secretário municipal de Administração, Newton Furucho e o secretário municipal de Saúde, Fernando Ernesto Cardenas.

Falhas Apontadas e Defesa

Aos convocados coube durante a audiência pública prestar esclarecimentos e apresentar a defesa da administração municipal sobre o parecer exarado pelo Tribunal de Contas. Entre diversos pontos, o Tribunal apontou falhas em pregões eletrônicos, nos quais foram solicitadas marcas dos produtos; fracionamento de despesas; falta de boletim diário de tesouraria; aplicação de menos de 25% na Educação e menos de 15% no Ensino Fundamental, além de problemas com o pagamento de precatórios e falta do recolhimento da contribuição patronal ao Ipasp, entre outros.

O procurador geral do município, Milton Sérgio Bissoli e o secretário municipal de Finanças, José Admir de Moraes Leite fizeram a defesa da administração. Para o procurador, o ano de 2005 foi um período de grande dificuldade para a dministração e afirmou que atualmente o pagamento de precatórios não apresenta problemas. Já o secretário de Finanças culpou a metologia empregada pelo Tribunal, que excluiu da aplicação na educação valores que administração considera como gastos educacionais.

Para a administração municipal, os investimentos na educação alcançaram em 2005, mais de 26% ou na pior das hipóteses 25,69% e não 24,34% como apurou o Tribunal, após excluir despesas como pagamento de inativos e PASEP, agentes escolares de saúde e pelotão escolar, entre outros itens.

O presidente da Comissão de Finanças, João Manoel dos Santos (PTB), lembrou durante a audiência que é prerrogativa da Câmara de Vereadores acatar ou não o parecer do Tribunal de Contas, após a análise das informações. Para tanto, será elaborado um Projeto de Resolução sobre o assunto que será votado pelos vereadores rejeitando ou acatando o parecer.

A audiência tem o acompanhamento, além dos integrantes da Comissão, dos vereadores Carlos Alberto Cavalcante (PPS), José Aparecido Longatto (PSDB), Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB) e Walter Ferreirada Silva (PPS), além da assessoria de diversos outros vereadores. 

Texto: Vitor Ribeiro Mtb 21.208

Fotos: Fabrice Desmonts Mtb 22.946



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