
18 DE MAIO DE 2009
O integrante do CASVI (Centro de Apoio e Solidariedade à Vida), Anselmo de Figueiredo, ocupou a tribuna popular da Câmara, na reunião ordinária de hoje (18) para de (...)
O integrante do CASVI (Centro de Apoio e Solidariedade à Vida), Anselmo de Figueiredo, ocupou a tribuna popular da Câmara, na reunião ordinária de hoje (18) para destacar a importância do dia 17 de maio, Dia Internacional contra a Homofobia. A data foi escolhida porque neste dia, em 1990, a Homosexualidade deixou a lista de Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nesta data também se luta pelo direito à indiferença, ou seja, para que a orientação sexual não seja critério para a discriminação de qualquer ordem: que a homossexualidade passe sem ser notada. Os homossexuais querem ser reconhecidos pelo seu caráter e não pelo seu desejo sexual.
Luta-se também, porque há muito ainda para se fazer, contra a violência motivada pela orientação sexual.
Todas as pessoas compreendam que ser homossexual ou heterossexual é apenas um detalhe e que há muito mais semelhanças nessa diferença. Da mesma forma que a cor da pela não diz nada, além da cor que se tem, a orientação sexual não diz nada, além do desejo que cada um carrega.
A consideração é que um mundo melhor e mais justo passa pela compreensão, convivencia, respeito e a tolerancia (sem se considerar mais normal) em relação ao outro.
Anselmo também abordou sobre o papel do CASVI em Piracicaba, visto ser uma Organização Não-Governamental de direitos humanos com enfoque na sexualidade, fundada em 1992, inicialmente com o objetivo de prestar assistência os portadores do vírus HIV (sintomáticos e não sintomáticos), disponibilizando distribuição de cestas básicas, assistência psicossocial e jurídica quando demandadas, e realização de atividades de integração entre os seus associados.
Desde o início de suas atividades, o CASVI contou com a participação estreita da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), tanto como integrantes beneficiados pela sua Missão, como por colaboradores de suas iniciativas, representando relevante espaço de visibilização, articulação e integração destas pessoas para com as demais, bem como espaço que têm propiciado maior reflexão e debate acerca da diversidade sexual.
Texto e pesquisa: Martim Vieira Mtb 21.939
Foto: Fabrice Desmonts Mtb 21.939