
11 DE MARÇO DE 2015
Vereador Dirceu percorreu unidade de ensino no bairro Vila Sônia
Para permanecer na sala de aula, vereador Dirceu recorreu a guarda-chuva
O vereador Dirceu Alves da Silva (PROS) percorreu na tarde desta terça-feira, 10, as imediações dos bairros Vila Sônia, Vila Industrial e Santa Teresinha para constatar demandas solicitadas pelos moradores. De todos os casos, o que mais chamou a atenção foi a situação crítica da Escola Municipal Dezolina Pires Baltieri, que exige, literalmente, um guarda-chuva para percorrer o seu interior em dias de temporais.
A escola fica no Vila Sônia, na avenida Euclides de Figueiredo, e abrigava aproximadamente 200 crianças, transferidas após chuva que atingiu a região na última semana. O temporal destruiu a cobertura do refeitório e comprometeu toda a estrutura da unidade. Alagada e com mesas, cadeiras, materiais e eletrodomésticos danificados, ainda não é possível contabilizar os prejuízos. O parlamentar disse que fará uma moção de apelo ao prefeito Gabriel Ferrato para viabilizar a demolição ou a reforma do local.
“A unidade foi construída há mais de 30 anos e já passou por muitas reformas. Vou solicitar a visita de um técnico para analisar o pedido dos moradores sobre a demolição”, disse o vereador.
Ao lado da escola infantil, Dirceu flagrou outro problema. Desta vez, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que além de estar com aproximadamente 50 pessoas no saguão de espera, também estava alagada. O problema, de acordo com o parlamentar, ocorre pela falta de uma boca de lobo em frente à entrada principal da unidade de saúde. Muitas pessoas também relataram esperar por atendimento por pelo menos quatro horas.
“Eu cheguei aqui com uma enxaqueca muito forte e até o momento não fui atendida. Muitas pessoas passando mal, há falta de médicos e, agora, com essa pancada de chuva, bastaram cinco minutos e tudo aqui dentro alagou, ficamos ilhados, isso é um absurdo”, disse a professora Larissa Melani.
Em relação ao problema, o vereador garantiu que cobrará providências do secretário municipal de Saúde, Pedro Mello.
O problema em Santa Teresinha é uma passarela que cruza a rodovia Ermínio Petrin e a rua Valentin Tozzi. Faltam iluminação, cascalho e policiamento no local. O mato está alto e é preciso substituir a placa de direção da rotatória que fica ao lado.
Já no bairro Vila Industrial, a rua Adolfo Ferraz precisa de uma lombada e calçada nos dois lados. “Muitas pessoas são obrigadas a circular pelo meio da rua, os carros passam em alta velocidade e o risco de acidentes é evidente. Relatarei toda essa situação via ofício para obter medidas o mais rápido possível”, disse Dirceu.