Autoconhecimento é a palavra que define a inteligência emocional, segundo o advogado Osmar Ventris, que ministrou workshop sobre o tema nesta quarta-feira (22). Oferecida pela Escola do Legislativo, a atividade apresentou a relevância do poder da comunicação em relação aos sentimentos.

“Interpretamos nossa inteligência como uma fraqueza”, disse Ventris. Ele explicou que esse fator acontece quando somos humilhados ou quando somos chamados de burros, fazendo com que o indivíduo duvide de si mesmo. O advogado esclareceu que “não existe pessoas burras, mas aquelas que possuem dificuldades”.

Em decorrência disso, o palestrante apontou que as pessoas com QI alto e QI baixo possuem diferentes tipos de compreensões. No segundo caso, não conseguem entender situações simples, o oposto das que possuem QI alto.

Para o processo de separação do sentimento e fato, Ventris trabalhou com os alunos o significado do medo e coragem, e em como a inteligência emocional pode ajudar a controlar esses sentimentos. Para ampliar, ele completou abordando a covardia, que, para ele, é “quando queremos fugir dos nossos problemas”.

Osmar Ventris relatou como é importante saber a diferença de ouvir e escutar. Segundo ele, ouvimos qualquer coisa e qualquer som, mas escutar é aprender a respeitar os sentimentos do próximo e saber o que eles têm a dizer sobre isso.

Quando estamos alterados não temos a administração dos nossos sentimentos. Ele explicou que quando passamos a nos autoconhecer, conseguimos compreender melhor o próximo e a escutá-los. É dessa maneira que controlamos nossas emoções e não xingamos ou damos adjetivos ofensivos para as pessoas, em muitos casos, responsáveis por gerar a vingança e a violência.

A vereadora Nancy Thame (PSDB), diretora da Escola do Legislativo, comentou sobre a importância da participação da população no Poder Legislativo. "A ideia é que todos sintam que fazem parte daqui."