A necessidade de se pensar em uma política que eduque as crianças e a população para que não haja preconceito e discriminação contra pessoas com “orientação sexual diferente da nossa” foi abordada pela vereadora Rai de Almeida (PT). Na reunião extraordinária desta segunda-feira (28), ela usou os cinco minutos regimentais, como líder partidária, para falar sobre o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado no dia 28 de junho.

Rai de Almeida afirmou que o Brasil é um dos países que mais discrimina e mais mata pessoas homossexuais e por identidade de gênero. De acordo com a vereadora, 237 pessoas foram mortas em 2020 por causa da “LGBTfobia”, sendo que 70% das mortes foram homicídios e 30% suicídios. “Temos uma situação bastante delicada, além destas 237 mortes, o que predomina são mortes de travestis e trans, também dos gays, lésbicas e homens trans e até os heterossexuais são mortos em razão de serem confundidos com homossexuais”, disse.

REFUGIADOS – Rai de Almeida também falou da situação dos refugiados e do Dia Mundial do Refugiado, no dia 20 de junho. “Temos 80 milhões de refugiados por perseguição, por questões políticas e nós precisamos olhar para essa população”, afirmou a vereadora. Ela destacou a importância de uma política pública para atender os refugiados. “Nós precisamos pensar na questão dos refugiados, dos apátridas, dos deslocados, para que também sejam tratados como seres humanos e pensar nos seus direitos tão fundamentais, assegurados, inclusive, na Declaração Universal dos Direitos Humanos e também na Constituição Federal.