19 DE MARÇO DE 2021
Ação atende pedido do vereador Josef Borges preocupado com o aumento de casos da doença entre os moradores
Agente aplica inseticida em residência do bairro Itaiçaba, em Artemis
O aumento dos casos de dengue no distrito de Artemis motivou o vereador Josef Borges (Solidariedade) a reforçar o pedido feito pelas unidades de saúde local para que a Secretaria Municipal de Saúde e a Vigilância Epidemiológica promovessem ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chicungunya. Os trabalhos foram realizados ao longo dessa semana.
O registro de pessoas com a doença começou a surgir nas Unidades de Saúde da Família de Artemis há cerca de 45 dias. A enfermeira Maria Elisa de Campos e o médico José Eduardo Passos Jorge, do USF I, revelaram que na unidade são 25 casos analisados no período, sendo 10 confirmados e 15 suspeitos aguardando resultado de exames.
O vereador Josef Borges revelou que 10 pessoas com a doença vivem em uma mesma rua do bairro Itaiçaba. “A vistoria nas casas e a aplicação do inseticida ajuda a controlar a quantidade de mosquitos, reduzindo a transmissão da doença, que é perigosa e também pode levar à morte”, disse.
A atenção e os cuidados com a Covid-19 que a população está tomando acaba deixando de lado as medidas de prevenção da dengue, conforme o vereador. “Temos que evitar aglomerações porque o sistema de saúde está à beira do colapso, com o esgotamento dos profissionais e de leitos SUS para pessoas com o novo coronavírus, mas é preciso também que todos verifiquem em suas casas locais que podem ser criadouros do mosquito transmissor da dengue e os elimine”, comentou.
Josef Borges acompanhou o trabalho das equipes que solicitaram permissão dos moradores para realizar a vistoria e fazer a aplicação do inseticida nas residências do Itaiçaba e de Artemis.
Em toda a cidade já são 1.177 casos confirmados de dengue, entre o dia 1º de janeiro a 12 de março deste ano e nenhuma morte. Os dados são da Vigilância Epidemiológica e indicam que no mesmo período de 2019, foram 134 casos e, em 2020, 515 casos.