Antes do início da 32ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (30), o vereador Gilmar Rotta (MDB) recebeu, na sala da presidência da Câmara, integrantes da Dise (Delegacia de Investigação sobre Entorpecentes de Piracicaba), para que recebessem a moção de aplausos 61/2019. Uma operação realizada em 11 de março motivou a homenagem, concedida a Mauro Roberto de Souza Júnior e Marcelo Teixeira Mendes Lino de Oliveira.

Conforme o texto da moção, os policiais civis monitoraram um imóvel na rua Bruno Nosella, 306, bairro Altos do Taquaral, utilizado por um traficante de Rio Claro para armazenar drogas. Além dele, havia um outro individuo, que entregava as drogas em uma moto. Os policiais apreenderam no imóvel 38 tijolos de maconha e uma balança de precisão, além de um carro Honda Civic e uma moto Honda 150.

"A Dise, através de seu delegado titular e equipe de investigação tem papel fundamental no combate ao tráfico de drogas e, por consequência, à criminalidade na cidade de Piracicaba, ou seja, a droga e o tráfico causam dissabores à sociedade e à família, destruindo lares e vidas", disse o vereador.

Ele disse que a moção surgiu a partir de sugestão ao seu gabinete de Antônio Manoel da Silva, líder comunitário do bairro Altos do Taquaral. Toninho, como é popularmente conhecido, esteve na Câmara para acompanhar a homenagem, além do secretário Jorge Akira (Trânsito e Transportes) e dos vereadores Laércio Trevisan Jr. (PL), Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID), e Osvaldo Airton Schiavolin, o Tozão (PSDB).

Além do delegado titular Demétrio Gondim Coelho e dos policiais presentes na homenagem, a moção é extensiva a Américo Sidnei Rissato, delegado seccional, e a Leonardo Cavalcanti de Oliveira, Daniel Fernandes Minharo, Juliana Maria Zandoná e Carlos Alberto de Almeida Prado Ribeiro.

Após a entrega da moção, um vídeo sobre a operação foi exibido pelos policiais. Segundo Marcelo Teixeira Mendes Lino de Oliveira, o indivíduo preso integrava o PCC (Primeiro Comando da Capital) e migrou de Rio Claro para Piracicaba por estar sendo alvo de investigação no município vizinho. "Neste dia apreendemos também toda a contabilidade e se tivéssemos entrado antes havia 300 quilos de maconha na casa. Estamos falando de um indivíduo de poder aquisitivo, que manda matar como se fosse uma barata. O traficante que fica na esquina vendendo drogas é o menor dos problemas, está muito longe de ser a real a ameaça", disse Marcelo, que esteve na Câmara acompanhado dos pais, Celso e Valéria Frota Oliveira, servidora da Câmara, no Departamento de Assuntos Jurídicos.

Ao agradecer a homenagem, Mauro Roberto de Souza Júnior lembrou do desafio do trabalho policial no dia a dia. "Esse trabalho que fazemos é muito importante, buscamos a hierarquia do tráfico, para pegar os patrões que coordenam a traficância, inclusive chegar a veículos e residências para frear as organizações criminosas. Dentro de uma estrutura de crime, o tráfico de entorpecentes é o que movimenta todo o dinheiro de uma organização. Desta forma, contribuímos com a sociedade", declarou.