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30 DE NOVEMBRO DE 2018

Piracicaba registra até agora uma vítima do carrapato-estrela


Bióloga do Centro de Controle de Zoonoses de Piracicaba (SP) participou do Câmara Convida desta sexta-feira (30). Ela falou sobre a incidência de carrapatos e escorpiões



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 2) Salvar imagem em alta resolução

"Câmara Convida" foi ao ar ao meio-dia desta sexta-feira (30)

"Câmara Convida" foi ao ar ao meio-dia desta sexta-feira (30)
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (2 de 2) Salvar imagem em alta resolução

Regina Alex Engel, do Centro de Controle de Zoonoses, falou do trabalho do orgão no combate a escorpiões e carrapatos

Regina Alex Engel, do Centro de Controle de Zoonoses, falou do trabalho do orgão no combate a escorpiões e carrapatos
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

"Câmara Convida" foi ao ar ao meio-dia desta sexta-feira (30)



O piracicabano pode comemorar. De janeiro a novembro desse ano, foi registrado apenas uma vítima de picada do carrapato estrela, porém com cura. A informação é da bióloga do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Piracicaba (SP), Regina Lex Engel, que foi a convidada do “Câmara Convida” desta sexta-feira (30). O tema abordado foi a alta incidência de escorpiões e carrapato-estrela na cidade.

Responsável pelo acompanhamento sobre a proliferação de escorpiões e carrapatos, do órgão, Regina explicou que o perigo está dentro de casa. Ela frisou a importância em vedar ralos do chuveiro e pias da residência para evitar a entrada de escorpiões. “Eles têm hábitos noturnos e entram nas edificações por meio da rede de esgoto”.

Como principal forma de prevenção, a profissional explicou que é de fundamental importância checar os sapatos antes de calçá-los, além de não deixar nenhuma peça de roupa no chão, porque os escorpiões podem se esconder nos tecidos. “Nesse período do ano é a época de reprodução pelas condições ambientais que são o calor intenso e a umidade”.

Regina disse que não um local específico em Piracicaba onde há um maior número de ocorrências, pois “é na cidade toda. O município conta com dois grandes rios – Corumbataí e Piracicaba – e isso favorece a proliferação. Uma das formas de diminuir os escorpiões é matar baratas, que é o principal alimento deles”.

Durante a participação no programa, Regina comentou que a picada de escorpião é marcada por uma dor intensa, porém é raro ter casos de morte. A preocupação, segundo ela, é com crianças e idosos. Ela orienta a população a procurar uma unidade de pronto atendimento caso seja picado por escorpiões e carrapatos, principalmente o Estrela, que pode levar à morte.

 



Texto:  Marcelo Bandeira - MTB 33.121


Câmara

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