05 DE JUNHO DE 2019
O consultor de políticas públicas Eduardo Mercadante apresentou o papel social de uma empresa quando se trata do poder público.
Curso terá segundo encontro nesta quinta-feira (6), das 8h30 e as 17h.
Consultor de políticas públicas do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Eduardo Mercadante, ministrou a primeira parte do curso ‘Compras Governamentais: Como Fornecer para a Administração Pública e Reduzir os Riscos’ na manhã desta quarta-feira (5). O evento é oferecido pela Escola do Legislativo e teve o objetivo apresentar o papel social de uma empresa e sua relação com o poder público.
“Qual a função social de uma empresa?”, questiona Mercadante. Entre respostas dos participantes, ele responde que a empresa tem a função de servir a sociedade. “A empresa não é uma finalidade em si. Boa parte das pessoas entendem que as empresas são apenas para fazer dinheiro”, explica.
Ele aponta que quando um empresário foca na questão de servir, a empresa consegue manter suas parcerias de forma mais duradoura, gerar visões mais claras e planejamentos estratégicos de chegar do ponto A ao ponto B e, o mais importante, a razão e a missão de abrir a porta para ajudar as pessoas.
Em relação ao dinheiro, o palestrante relata que se trata “de uma dor ou um ganho”, ou seja, a MPE (Micro Pequena Empresa) está ganhando com um determinado produto ou está resolvendo um problema.
No poder público, o consultor afirma que o relacionamento das empresas não deixa de ser como qualquer outro cliente. Segundo ele, só é necessário analisar o cliente e ver suas condições, por exemplo, as verbas, recursos, questões financeiras e econômicas.
Regularidade fiscal também foi abordada por Mercadante. Todas as MPEs devem apresentar todas as documentações para a regularização fiscal, mesmo que haja restrições. Ele disse que o prazo é de cinco dias úteis a partir do momento que o empresário é declarado vencedor. A falta da regularização pode ser declarada em decadência, perdendo o direito de contratação.
A lei complementar 123/2006 que institui o Estado Nacional e da Empresa de Pequeno Porte e a lei 8.666/1993 sobre as licitações e contratos da administração pública foram utilizadas para base e exemplos citados no curso.
A vereadora Nancy Thame (PSDB), diretora da Escola do Legislativo, disse que a promoção de cidadania e conhecimento necessita ser uma visão natural no poder Legislativo e, que, o espaço da Escola é para gerar conhecimento.
O curso terá um segundo encontro nesta quinta-feira (6), das 8h30 e as 17h.