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19 DE JANEIRO DE 2021

Covid-19: vereador Thiago Ribeiro questiona kit de tratamento precoce


Em requerimento protocolado nesta terça-feira, o parlamentar questiona o Executivo sobre o anúncio de distribuição de kit de tratamento precoce aos pacientes da Covid-19.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 (1 de 3) Salvar imagem em alta resolução

Thiago Ribeiro protocolou documento ao Executivo na Câmara, nesta terça-feira

Thiago Ribeiro protocolou documento ao Executivo na Câmara, nesta terça-feira
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Thiago Ribeiro protocolou documento ao Executivo na Câmara, nesta terça-feira

Thiago Ribeiro protocolou documento ao Executivo na Câmara, nesta terça-feira
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Thiago Ribeiro protocolou documento ao Executivo na Câmara, nesta terça-feira

Thiago Ribeiro protocolou documento ao Executivo na Câmara, nesta terça-feira
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Thiago Ribeiro protocolou documento ao Executivo na Câmara, nesta terça-feira



Em requerimento protocolado na Câmara, nesta terça-feira (19), no aguardo de sua deliberação em plenário a partir de 1º de fevereiro, quando têm início as reuniões ordinárias de 2021, o vereador Thiago Ribeiro (PSC) indaga o Executivo sobre a iniciativa de colocar na rede pública municipal de saúde o chamado "kit de tratamento precoce" para a Covid-19.

O questionamento é sobre que estudo científico e clínico dá base à decisão e se houve consulta da Secretaria Municipal de Saúde aos médicos da rede pública que atuam na linha de frente de combate à doença para se ter o consenso ao uso do kit, além de informações sobre qual o valor a ser gasto com a compra dos medicamentos.

O parlamentar também requer a individualização das quantidades a serem compradas e o valor gasto. E pergunta o que será feito com os medicamentos que compõem o "kit de tratamento precoce" caso não sejam prescritos pelos médicos e utilizados pelos pacientes, para que não haja prejuízo ao cofre público municipal.

Thiago Ribeiro aponta que, no último dia 15, o Poder Executivo anunciou que a estrutura de saúde da cidade estava com 74% dos leitos ocupados, somando redes pública e particular, e que a administração vai passar a distribuir remédios para "tratamento precoce" contra a Covid-19.

Ele também cita que, também no dia 15, o secretário municipal de Saúde, Filemon de Lima Silvano, em reunião com os vereadores no salão nobre da Câmara, afirmou que a decisão sobre o tratamento precoce "competirá ao médico, após análise de cada caso, prescrever o tipo de medicamento, já que envolve inúmeras particularidades".

Thiago Ribeiro também destaca a notícia veiculada pelo "Jornal de Piracicaba" em seu site, no dia 18, onde se lê: "Hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina são os medicamentos que vão compor o tratamento precoce para Covid-19" anunciado pelo prefeito Luciano Almeida (DEM).

Na matéria, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os medicamentos serão disponibilizados e "podem ou não ser recomendados pelos médicos", dependendo também do consentimento do paciente.

Thiago Ribeiro ainda ressalta a notícia veiculada pela CNN Brasil, também no dia 18, onde se lê: "A Organização Mundial da Saúde chegou a divulgar estudos que indicam a ineficácia de medicamentos, como remdesivir e cloroquina, no tratamento da Covid-19" e "A agência regulatória norte-americana, o FDA, elenca uma lista de medicamentos que não têm eficácia comprovada contra a Covid-19".

"Entre eles: fosfato de cloroquina, sulfato de hidroxicloroquina e ivermectina", bem como "A Sociedade Brasileira de Infectologia não recomenda tratamento precoce para Covid-19 com qualquer medicamento (cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal, dióxido de cloro), porque os estudos existentes até o momento não mostraram benefício e, além disso, alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais."

 

Leia mais:

Vereadores trazem preocupações a secretário sobre situação da Covid-19



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Saúde Coronavírus Thiago Ribeiro

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