O CMM (Conselho Municipal da Mulher) realizou nesta terça-feira (28), no anfiteatro da Faculdade Anhanguera, a solenidade do Dia Internacional de Luta pela Saúde das Mulheres, com o início do II Encontro de Mobilização pela Saúde das Mulheres: Humanização do Atendimento à Mulher na Gestação, Parto e Pós-parto. O evento contou com a participação de cerca de 200 pessoas. 

Participaram da mesa de abertura o presidente da Câmara, Gilmar Rotta (MDB), o prefeito Barjas Negri (PSDB), o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Milton Costa, a presidente do CMM, Laura Queiroz, a coordenadora do Departamento de Atenção Básica, Tatiana Bonini, a representante da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara, a vereadora Nancy Thame (PSDB), e o secretário de Saúde, Pedro Mello. 

O presidente da Câmara, Gilmar Rotta reconheceu a importância do evento. “É necessária essa orientação do atendimento à mulher, pelo fato de auxiliar e garantir o bem-estar materno e fetal, melhorando e garantindo a humanização no atendimento”, disse.

Segundo a presidente do CMM, Laura Queiroz, o evento é focado a profissionais da Rede de Saúde do Município, mas também aberto ao público. “O objetivo é atenção ao pré-natal, parto e pós-parto, garantindo a saúde da mulher”, informou. 

“Os direitos da mulher gestante segundo os estatutos jurídicos e normativos para sua proteção” foi o tema da primeira palestra do encontro, ministrada por Paula Sant’Anna Machado de Souza, defensora pública e coordenadora do Nudem (Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher), da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

Ao tratar da legislação para proteção à saúde das mulheres, Paula lembra que um momento fundamental na conquista desses direitos foi após a implantação da Lei Maria da Penha, quando a violência contra a mulher recebeu novo olhar, no qual o dito popular “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” não poderia ser mais aceitável. “A violência contra a mulher é uma violência contra os direitos humanos”, enfatizou Paula. 

Em seguida, foi a vez da Coletiva Maternália apresentar a palestra “Um novo olhar para a assistência de saúde à mulher no pré-natal”, visando passar a mensagem de que o trabalho de parto deve ser respeitoso à mulher e livre de violência obstétrica. O grupo é formado por cinco mães que se uniram para ser doulas –mulheres que acompanham o trabalho de parto para dar suporte emocional e conforto físico à gestante– e levar informações sobre gestação, parto e puerpério, principalmente em relação a violência obstétrica. 

O Coletivo Maternália é formado pela naturóloga, Aline Orsi; promotora legal popular, Carolina dos Anjos; placenteira, Gabriella Nucci; agente de saúde da família, Graziela Mendes Santos da Silva; e designer de multimídia, Tiê Granetto. 

A vereadora Nancy Thame (PSDB) representou a Procuradoria Especial da Mulher da Câmara de Vereadores e enfatizou a importância da temática em prol de mostrar o poder de escolha que as mulheres têm neste momento tão importante, que é ser mãe. “O evento trouxe luz e conhecimento para que as mulheres possam por si só, decidir o que é melhor para elas, e ter um atendimento humanizado, ou seja, ser acolhida e respeitada, junto aos seus devidos direitos”, disse. 

Participaram da mesa de abertura o presidente da Câmara, Gilmar Rotta (MDB), o prefeito Barjas Negri (PSDB), o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Milton Costa, a presidente do CMM, Laura Queiroz, a coordenadora do Departamento de Atenção Básica, Tatiana Bonini, a representante da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara, a vereadora Nancy Thame (PSDB), e o secretário de Saúde, Pedro Mello.