Segundo orador a ocupar a tribuna da Câmara, na 9ª reunião ordinária de ontem (7), por cinco minutos regimentais, como líder do PR, o vereador Laércio Trevisan Jr. considerou definições de políticas públicas, que envolvem toda sociedade. Além de enfatizar que deixaria registrado nos anais da Câmara o grande descontentamento da população com relação ao Semae (Serviço Municial de Água e Esgoto), sendo que os funcionários da autarquia não têm nada a ver com o que está acontecendo e, sim a responsabilidade é do prefeito Barjas Negri (PSDB).

Trevisan também citou a noite da realização de audiência pública, onde em nenhum momento foi dito que o edital estaria pronto naquele dia, sobre os 53 milhões de reais requeridos pela Ares PCJ ao Semae. "Este montante é o orçamento de cidades com 30 mil habitantes", disse.

Trevisan citou a crição do termo "evento de desequilíbrio", do contrato da Parceria Público Privado (PPP), estabelecido em 2012 - ao qual disse ter votado contra, por saber que isso seria lesivo aos cofres públicos - do qual, o Semae agora se baseia para cobrar a dívida. Também citou dívida judicial de 169 milhões, a título de tratamento de esgoto de entidades como a Santa Casa e outros estabecimentos, o que causou dequilíbrio no Semae.

Trevisan encerrou suas considerações solicitando Pedido de Ordem para indagar dos sucessivos aumentos no valor da tarifa de água, sendo que isso representa uma aberração jurídica, significando o desmonte do Semae. Além de enfatizar que esta situação da autarquia não era conhecida pelos parlamentares.