PIRACICABA, TERÇA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2024
Aumentar tamanho da letra
Página inicial  /  Webmail

02 DE FEVEREIRO DE 2018

Síndicos ainda veem entraves para aplicação de normas sobre lixeiras


Dirceu Alves intermediou reunião entre Prefeitura para tratar de aumento na periodicidade de coleta seletiva



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 2) Salvar imagem em alta resolução

Síndicos reclamam de falha na comunicação entre setores

Síndicos reclamam de falha na comunicação entre setores
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (2 de 2) Salvar imagem em alta resolução

Vereador Dirceu Alves quer reunião com diretores da empresa Ambiental

Vereador Dirceu Alves quer reunião com diretores da empresa Ambiental
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Vereador Dirceu Alves quer reunião com diretores da empresa Ambiental



Com intermediação do vereador Dirceu Alves da Silva (SD), 15 síndicos se reuniram com representantes da Sedema (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente) nesta quinta-feira (1) para discutir a adequação dos condomínios à lei complementar 358, de 2015, que dispõe sobre a instalação de coletoras de lixo padronizadas. O encontro aconteceu no anfiteatro da Prefeitura.

A nova norma, criada por iniciativa do vereador André Bandeira (PSDB), alterou artigo da lei complementar 178/2006 e instituiu como padrão lixeiras vedadas, dotadas de dispositivos para limpeza e lavagem, bem como proíbe a instalação em calçadas. Condomínios com menos de 30 lotes não precisam se adequar à nova legislação.

Segundo o secretário da Sedema, José Otávio Menten, o objetivo é estimular a coleta seletiva em Piracicaba. “Queremos melhorar a destinação destes resíduos, bem como a qualidade de vida dos nossos cooperados. Para isso, mantemos também uma parceria pública privada com a empresa Ambiental, que auxilia na coleta semanal para garantir o descarte correto”, argumenta.

Em setembro de 2017, a secretaria começou a emitir notificações aos condomínios que ainda não haviam se adequado, estipulando um prazo de 180 dias para adaptação, que foi ampliado posteriormente. “Queremos evitar multas. A padronização é necessária para facilitar o processo. Para que o lixo seja encaminhado adequadamente é preciso mantê-lo lacrado e ter uma série de cuidados”, explica Menten.

A principal reclamação dos síndicos, além do alto custo e curto prazo para adaptação, é o problema de comunicação com a Ambiental. Segundo eles, a periodicidade da coleta não supre a demanda dos condomínios de grande porte. “A intenção é boa, mas estão perdidos no contexto. Meu condomínio tem 400 unidades, não tem condição de ter coleta apenas duas vezes na semana. Tenho demanda para coleta diária e a Ambiental não oferece suporte”, conta Nereide Prezzotto, síndica do condomínio Del Giardino I.

Outro problema citado foi em relação a falta de espaço para instalação da nova coletora. Quanto a isso, o representante do departamento de resíduos sólidos da Sedema, Fabiano Bertin, esclareceu que já existe um projeto de lei em tramitação na Câmara de Vereadores para que, nestes casos, sejam utilizados containers.

O vereador Dirceu Alves propôs uma nova reunião, desta vez com diretores da empresa Ambiental, responsável pela coleta, em busca de melhorias. “Ficou definido que a Prefeitura vai rever, caso a caso, as notificações emitidas aos condomínios e que a fiscalização será reforçada”, afirma. 



Texto:  Débora Bontorim Saia
Supervisão:  Valéria Rodrigues - MTB 23.343
Revisão:  Valéria Rodrigues - MTB 23.343


Infraestrutura Urbana Dirceu Alves

Notícias relacionadas