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07 DE AGOSTO DE 2019

Roda de diálogo estimula reflexão sobre a justiça e o perdão


Atividade ocorreu na manhã desta quarta-feira e foi ministrada por Osmar Ventris.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Davi Negri - MTB 20.499 (1 de 9) Salvar imagem em alta resolução

Osmar Ventris esclareceu como a justiça e a injustiça podem estar relacionadas ao perdão

Osmar Ventris esclareceu como a justiça e a injustiça podem estar relacionadas ao perdão
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Osmar Ventris esclareceu como a justiça e a injustiça podem estar relacionadas ao perdão

Osmar Ventris esclareceu como a justiça e a injustiça podem estar relacionadas ao perdão
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Osmar Ventris esclareceu como a justiça e a injustiça podem estar relacionadas ao perdão

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Osmar Ventris esclareceu como a justiça e a injustiça podem estar relacionadas ao perdão

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Osmar Ventris esclareceu como a justiça e a injustiça podem estar relacionadas ao perdão



O que é justo, o que é injusto e o que é perdão? Esses foram os questionamentos do palestrante Osmar Ventris aos participantes da roda de diálogo "Justiça restaurativa: a busca pelo justo", que ocorreu na manhã desta quarta-feira (7), na Escola do Legislativo, da Câmara de Vereadores de Piracicaba.

Ventris falou sobre empatia e em como as pessoas buscam quem possui pensamentos iguais a elas. "Fazemos isso porque evitamos ser contrariados e queremos nos conectar com o que o próximo está dizendo", explicou.

Com isso, ele relacionou a forma como a empatia pode ser uma chave para a justiça ou a injustiça. "Quando vamos pedir justiça, estamos na verdade pedindo vingança", disse. "O juiz irá aplicar a lei conforme o que ele acha certo", completou.

No entanto, Ventris acredita que o justo é algo subjetivo: o que é justo para um, pode não ser para o outro. Ao questionar os alunos sobre o que eles acreditavam ser justo, o advogado notou que muitas das respostas estavam relacionadas ao perdão.

O palestrante citou que o perdão possui dois níveis: o divino e o humano. O primeiro é retratado na questão espiritual, enquanto o segundo envolve a decisão do próprio indivíduo. "O perdão faz bem para quem perdoa, aquele que perdoa é o mais beneficiado", disse.

Na opinião do advogado, aqueles que não perdoam sofrem, pois o não-perdão é um sentimento que gera ódio e sensação de vingança, pois as pessoas passam a não ter o autocontrole.

Ventris também citou que para perdoar é necessário passar por três estágios: permitir que a pessoa exista, aceitar o convívio social ou profissional e, dependendo da situação, buscar uma possível reaproximação.

"Perdoar é ser feliz e não ter razão, mas perdoar também não significa fingir que algo nunca aconteceu", finalizou.

O evento também contou a participação da vereadora Nancy Thame (PSDB), que enalteceu a importância da construção do diálogo. "Estamos cada vez mais valorizando uma cultura em que as pessoas trazem histórias de vida para contar", comentou ela.



Texto:  Fernanda Rizzi
Revisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Escola do Legislativo Nancy Thame

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