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10 DE SETEMBRO DE 2018

Rede comunitária é tema da oficina na Escola do Legislativo


Segundo encontro ocorreu na manhã desta segunda-feira (10)



EM PIRACICABA (SP)  

O assistente social Antonio Carlos Danelon, o Totó Danelon

O assistente social Antonio Carlos Danelon, o Totó Danelon

A diretora da Escola do Legislativo e vereadora Nancy Thame

A diretora da Escola do Legislativo e vereadora Nancy Thame

A oficina esclareceu o papel das redes comunitárias

A oficina esclareceu o papel das redes comunitárias
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O assistente social Antonio Carlos Danelon, o Totó Danelon



A oficina de Arquitetura Comunitária – Experiência Trabalho em Rede trouxe o segundo encontro com tema de desenvolvimento de redes comunitárias, com o palestrante e assistente social Antonio Carlos Danelon, o Totó Danelon, na manhã desta segunda-feira (10). A atividade é gratuita e oferecida pela Escola do Legislativo da Câmara.

Em continuação do primeiro encontro que ocorreu no dia 3 de setembro, o assistente social explicou que as redes são como organizações, diferentes de entidades e movimentos sociais, são criadas para mobilizar a transformação, principalmente quando as ações das organizações públicas ou privadas não são o suficiente.

“Quando vamos em um bairro pobre, os moradores não sabem nossa realidade e sabemos menos ainda a realidades deles”, esclareceu. "Achamos que dar comida e roupa é o suficiente, quando na realidade o problema não é esse.”

Danelon afirma que as redes buscam a iniciativa do conhecimento, apoio e fortalecimento por meio de determinada união e desenvolve ações conjuntas em favor da comunidade.

O assistente social disse que é realizado diagnóstico coletivo e os projetos são construídos por voluntários e é comprometida dos integrantes e que as redes podem ser definidas como uma organização pautada pela ética, com estrutura horizontal, orgânica e autônoma, onde a participação é incentivada, a diversidade é valorizada e o protagonismo é desenvolvido.

O palestrante deixou claro que as redes de desenvolvimento comunitário não se tratam de uma rede virtual, já que as mesmas podem levar o nome de rede social, embora a internet possa ter um fator para a comunicação das redes. 

“Pessoas mudam o bairro, não o bairro muda as pessoas”, garantiu Totó. Já que o desenvolvimento comunitário se trata de transformação social que resulta de pessoas, pois são elas responsáveis pela operação das mudanças que ocorrerão no local. “Pessoas crescem porque aprendem com o outro”.

Danelon afirmou que existem problemas sociais graves, porque os recursos humanos, materiais e financeiros são mal aproveitados, e a formação da rede, procura não focar apenas nos problemas, mas naquilo que podem aflorar e ser potencializado.

Ele também traçou as fases de um processo grupal e em como a comunicação se torna um meio importante dentro da rede em reuniões, na organização dos materiais, recepção dos participantes, elaboração dos encontros e para redigir um projeto. 

O assistente social deu algumas dicas de por quem pode ser tomada essa inciativa, como conseguir parceiros e apresentar propostas, agendar reunião com os interessados e como planejar o local, data, horário e o que será pautado. Também discutiu o que deve ser apresentado na primeira reunião e em como esclarecer os objetivos.

O evento teve a presença da diretora da Escola do Legislativo e vereadora Nancy Thame (PSDB) que esclareceu o quanto “é importante ter um diagnóstico mais apurado dos estudos e que precisamos cada vez mais valorizar isso”.  



Texto:  Fernanda Rizzi
Revisão:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Escola do Legislativo Nancy Thame

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