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03 DE MARÇO DE 2015

Projetos de lei denominam ruas do Residencial Vivendas


Proposituras são de autoria dos ex-vereadores Bruno Prata e Serginho Setten.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Projetos de lei foram aprovados na reunião ordinária desta segunda-feira



A Câmara aprovou, na reunião ordinária desta segunda-feira (2), a nova redação a dois projetos de lei de ex-vereadores que denominam ruas do Residencial Vivendas, no bairro Vale do Sol.

O projeto de lei 67/2012, de Bruno Prata, dá à rua 15 o nome de "José Manoel da Silva", que, nascido em Santa Rita do Jacutinga (MG), em 24 de julho de 1929, era filho de Camilo Manoel Gomes e Maria do Carmo da Conceição. Casado por 53 anos com Carmélia de Morais Silva, era pai de Neide Maria, Maria José, Ronaldo César, Marilza de Jesus e Roseli de Fátima, avô de Thaís e Mariana e bisavô de João Pedro e Miguel Henrique.

Mudou-se para Piracicaba na década de 1960 a convite do industrial Armando Dedini para trabalhar como mestre de aciaria na então recém-inaugurada Siderúrgica Dedini. Exerceu a função até 1983, quando se aposentou.

Líder nato, sempre trabalhou como voluntário nas comunidades dos bairros Paiero e Nova Piracicaba. Colaborou com a construção da Igreja São Pedro e em quermesses, integrou cursilhos da cristandade e hospedou missionários que vinham para as celebrações da Semana Santa. Também auxiliou na construção do Santuário Nossa Senhora dos Prazeres ––seu nome e o de outros colaboradores foram lançados junto com a pedra fundamental.

Após a aposentadoria, frequentou a Faculdade da Terceira Idade da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo) e participou do lançamento da Associação Eclética dos Aposentados, da qual se tornou diretor. Morreu em 2 de janeiro de 2005, aos 75 anos.

"Seu nome sempre será lembrado como grande incentivador da promoção do indivíduo, da caridade e da defesa dos direitos violados dos cidadãos em situação de vulnerabilidade social", afirma Bruno Prata.

HOMENAGEM - Já o projeto de lei 154/2012, de Serginho Setten, denomina a rua 36 de "Cristiano Ricardo Bortolazzo".

Nascido em Piracicaba, em 10 de setembro de 1975, Cristiano, apelidado carinhosamente de "Geleia", era filho de Antonio Carlos Bortolazzo e Olga Teresinha Zamboni Bortolazzo. Iniciou sua vida profissional na empresa Stick Som em 1988, aos 13 anos. Permaneceu nela até 1995, destacando-se na área musical e tornando-se conhecido na região.

Foi técnico de monitor das bandas Mamonas Assassinas (de 1995 a 1996) e Charlie Brown Jr. (de 1997 a 2000). Em seguida, trabalhou no Studio Midas, no Studio Gabi Som e com o grupo Só Dá Nós, a banda Caps Lock e a dupla Lucas & João Pedro. Morreu em 20 de abril de 2012, aos 36 anos.

"Além de ser conhecido no meio artístico, em Piracicaba Cristiano sempre foi querido, solicitado e requisitado tanto em festas e rodas de amigos quanto em empresas. No convívio social, sempre foi muito generoso, prestativo e pronto a auxiliar as pessoas com sua inteligência e criatividade", destaca Setten.

"Essa propositura visa à perpetuação da lembrança de alguém que levava o nome da cidade por onde passava, por meio de sua profissão, que ele exercia com muito amor. Cristiano destacava-se por sua conduta ética e exemplar, colocando em prática princípios adquiridos desde a infância e a juventude. Um cidadão honesto, bondoso e dotado de grande carisma", completa o ex-vereador.



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Legislativo

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