PIRACICABA, QUINTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2024
Aumentar tamanho da letra
Página inicial  /  Webmail

23 DE MAIO DE 2017

Plenário aprova moção de Paulo Campos em repúdio ao Carf


Os vereadores José Longatto e Lair Braga reafirmaram as críticas ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais pelo não pagamento de tributos na ordem de R$ 20 bilhões.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 3) Salvar imagem em alta resolução

Plenário aprova moção de Paulo Campos em repúdio ao Carf

Plenário aprova moção de Paulo Campos em repúdio ao Carf
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (2 de 3) Salvar imagem em alta resolução

José Longatto reafirma críticas ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais pelo não pagamento de tributos na ordem de R$ 20 bilhões

José Longatto reafirma críticas ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais pelo não pagamento de tributos na ordem de R$ 20 bilhões
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (3 de 3) Salvar imagem em alta resolução

Lair Braga reafirma críticas ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais pelo não pagamento de tributos na ordem de R$ 20 bilhões

Lair Braga reafirma críticas ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais pelo não pagamento de tributos na ordem de R$ 20 bilhões
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Plenário aprova moção de Paulo Campos em repúdio ao Carf






O plenário da Câmara de Piracicaba, na reunião ordinária de ontem (22) aprovou por unanimidade o teor da moção 65/2016, de autoria do vereador Paulo Campos, em repúdio ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que decidiu favoravelmente ao Itaú-Unibanco em processo que cobrava da empresa, atualmente o maior banco do Brasil, o não pagamento de tributos em valor superior a R$ 20 bilhões, processo este que foi aberto após a Receita Federal entender que a forma legal assumida pela fusão entre Itaú e Unibanco mascarou ganhos de capital.

Paulo Campos foi seguido pelos vereadores José Aparecido Longatto (PSDB) e Lair Braga (SD), na discussão do teor da moção de repúdio. Na moção, o parlamentar considera que o Governo Federal vai deixar de cobrar R$ 25 bilhões sonegados pelo Itaú relativos à valorização do banco devido à fusão com o Unibanco. Parte deste dinheiro sonegado seria para pagamento à Previdência Social da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL) e o restante à Receita Federal.

Diante de tamanho escândalo econômico, político, fiscal e financeiro, o Governo Federal se queda inerte e segue em sua labuta incansável pelo desmonte do Estado brasileiro, insistindo na posição de que os principais responsáveis pelo “rombo” da previdência são os privilegiados que recebem a fortuna de um salário mínimo todos os meses.

O governo abriu mão de R$ 25 bilhões para o banco, num momento em que diz não ter dinheiro em caixa, que precisa cortar investimentos sociais, privatizar, demitir, reformar a Previdência para garantir o pagamento de juros da dívida pública aos próprios bancos.

Em nota, a PGFN afirma que “a operação societária foi realizada de modo a ocultar o ganho de capital”. Em um dos casos mais recentes, a Operação “Quatro Mãos” da Polícia Federal prendeu um conselheiro do CARF, supostamente por cobrar propina para que oferecesse parecer favorável na condição de relator de um processo naquele conselho.



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo José Longatto Paulo Campos Lair Braga

Notícias relacionadas