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30 DE JULHO DE 2019

Pedro Kawai confere trabalho do Consultório na Rua


Serviço é oferecido há quatro anos a pessoas em situação de rua.



EM PIRACICABA (SP)  

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Com 148 moradores em situação de rua atendidas só em 2018, o Consultório de Rua chega ao quarto ano de operação em Piracicaba. O serviço, implantado na cidade em 2016, leva uma equipe formada por assistente social, técnicos de enfermagem e cuidadora em saúde mental ao encontro dessas pessoas, em geral submetidas a condições que causam danos à saúde, como desnutrição, dependência química e transtornos mentais.

Nesta segunda-feira (29), o vereador Pedro Kawai (PSDB) conferiu o trabalho dos profissionais. "O Consultório na Rua desenvolve um papel extremamente importante no resgate da autoestima da população atendida, o que reflete no dia a dia da sociedade. Para nós, é importante saber quantos são e como são feitos os atendimentos para que possamos ter um trabalho de qualidade e o acompanhamento do Legislativo", comentou.

Sob os cuidados da Secretaria Municipal de Saúde, o Consultório na Rua conta com um veículo equipado que percorre locais com maior aglomeração da população em situação de rua, como a praça José Bonifácio, no Centro. Além do atendimento, presta orientações sobre planejamento familiar, saúde bucal, tuberculose e hanseníase e sobre a importância da vacinação para doenças como hepatite, tríplice viral e influenza.

Do total de pessoas cadastradas no Consultório na Rua, 21% são mulheres e 79% são homens. A faixa etária de maior prevalência é a de 20 a 49 anos, chegando a 78% da população em situação de rua, idade considerada de maior produtividade no mercado de trabalho. Outro dado relevante é a baixa escolaridade: 31,7% dessa população não chegou a concluir o ensino fundamental e 11% apenas completou a educação básica.

Há inúmeros fatores que levam uma pessoa a viver na rua: 40,09% declararam desentendimento familiar ou perda do vínculo devido a dificuldades de convivência; 11,1% ficaram desempregadas e a rua foi a única opção de moradia e sobrevivência; 11,1% fazem uso de substâncias psicoativas; 10,5% estão nas ruas por vontade própria; e 24,8% não quiseram informar o motivo de estarem na ruas.

(Com informações da Prefeitura)



Texto:  Assessoria parlamentar
Revisão:  Redação


Saúde Pedro Kawai

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