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06 DE JANEIRO DE 2017

Paulo Henrique apresenta campanha “Craque sim, Crack Não” ao prefeito


Barjas Negri sugeriu que parlamentar realize palestras falando sobre a campanha “Craque sim, Crack Não”



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar Salvar imagem em alta resolução


O vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB) esteve reunido na tarde desta sexta-feira (06),  com o prefeito Barjas Negri, onde conversou sobre a  campanha “Craque sim, Crack Não”, projeto do Ministério do Esporte, que  tem como objetivo mostrar a população os malefícios das substâncias químicas.

Durante a conversa o prefeito sugeriu que o parlamentar fizesse palestras em escolas e entidades falando do males que as drogas causam, principalmente, o crack, que é uma variação mais barata e de ação rápida, causando um impacto devastador no organismo, devido à velocidade e potência com que seus componentes chegam ao pulmão e ao cérebro.

“ Podemos dizer que as drogas é uma epidemia, que  não respeita classe social e avança de maneira avassaladora, sendo notável que a consolidação do trabalho de prevenção às drogas está totalmente ligada à disciplina, ao respeito e à superação pessoal”, comentou o vereador.

 “ De acordo com pesquisa do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas – Lenad, realizada pela Unifesp, só o Brasil representa  20% do consumo mundial de crack, sendo o  maior mercado da droga no mundo. Não podemos deixar que esses números continuem subindo, temos que fazer algo pelo bem de nossos jovens”, comentou Paulo Henrique.  

Para divulgar a campanha entre os jovens o vereador Paulo Henrique criou a Copa Libertadores Contra as Drogas”, evento que envolve o futebol; “Manobras contra as drogas”, skate e bicicross; “Enterrando as Drogas”, basquete; “Cortada às drogas”, vôlei; “Pedalando contra as drogas”, bicicleta.

Paulo Henrique explicou que no contexto da discussão da pedofilia, também está inserido o problema das drogas, pois são temas que envolvem toda a família e que irá executar diretrizes, metas, planejamento, desenvolvimento de planos e projetos, que tem por finalidade a prevenção, informação e combate a ambos os crimes, através da distribuição de materiais informativos publicitários, com dizeres "Todos contra a Pedofilia" e "Craque Sim, Crack Não.

Crack

É uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, subproduto da pasta da cocaína, droga extraída por meio de processos químicos, das folhas da coca (Erythroxylum coca), uma planta originária da América do Sul e surgiu como opção para popularizar a cocaína, pelo seu baixo custo.

Por não passar pelo processo final de refinamento pelo qual passa a cocaína, o crack, possui uma grande quantidade de resíduos das substâncias utilizadas durante todo o processo. Prontas para o consumo, as pedras podem ser fumadas com a utilização de cachimbos, geralmente improvisados e ao serem acesas, emitem um som, daí a origem do nome “crack”.

Os são basicamente os mesmos da cocaína, como a sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, intensa euforia e prazer. A falta de apetite comum nos usuários de cocaína é intensificada nos usuários de crack. Um dependente de crack pode perder entre 8 e 10 kg em um único mês.

Por ser inalado, o crack chega rapidamente ao cérebro, por isso seus efeitos são sentidos quase imediatamente, no entanto, tais efeitos duram em média 5 minutos, o que leva o usuário a usar o crack muitas vezes em curtos períodos de tempo, tornando-se dependente.

Após tornar-se dependente, sem a droga o usuário entra em depressão e sente um grande cansaço, além de sentir a “fissura”, que é a compulsão para usar a droga, que no caso do crack é avassaladora. O uso contínuo de grandes quantidades da droga leva o usuário a tornar-se extremamente agressivo, chegando a ficar paranoico.

O usuário também passa a ter problemas mentais sérios, problemas respiratórios, derrames e infartos são as consequências mais comuns do uso do crack.

Inicialmente o crack foi disseminado nas classes mais baixas da sociedade, embora atualmente já não se restrinja somente a elas. Nos centros das grandes cidades é comum ver os moradores de rua, inclusive crianças, fazendo uso desta droga.

Devido ao grande número de usuários de crack e suas consequências tornam possível dizer que atualmente o crack tornou-se uma epidemia, portanto, uma questão de saúde pública.

Referências: http://www.infoescola.com/drogas/crack/



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Cidadania Paulo Henrique

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