23 DE OUTUBRO DE 2015
Evento faz parte da campanha Craque Sim, Crack Não.
Vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro
Acontece neste sábado (24), no campo de futebol da Área de Lazer dos Trabalhadores, a abertura da 1ª Copa Libertadores do Crack, por iniciativa do vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB). O evento integra o projeto Craque Sim, Crack Não. Na ocasião, estará presente também o secretário de Esportes, Lazer e Atividades Motoras, João Francisco de Godoy.
Além da “Copa Libertadores Contra as Drogas”, evento que envolve o futebol; também fará parte do projeto os eventos “Manobras contra as drogas”, skate e bicicross; “Enterrando as Drogas”, basquete; “Cortada às drogas”, vôlei; “Pedalando contra as drogas”, bicicleta.
O vereador Paulo Henrique explicou que no contexto da discussão da pedofilia, também está inserido o problema das drogas, pois são temas que envolvem toda a família e que irá executar diretrizes, metas, planejamento, desenvolvimento de planos e projetos, que tem por finalidade a prevenção, informação e combate a ambos os crimes, através da distribuição de materiais informativos publicitários, com dizeres "Todos contra a Pedofilia" e "Craque Sim, Crack Não.
CRACK
O crack é uma variação mais barata da cocaína e causa perda de apetite, sono, depressão, e pode até matar, de acordo com especialistas. Só o Brasil representa 20% do consumo mundial de crack, e é o maior mercado da droga no mundo. No País, aproximadamente dois milhões de pessoas já usaram a droga, segundo a pesquisa mais recente do Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas), realizado em 2012 pela Unifesp.
Os impactos do crack no organismo podem ser devastadores devido à velocidade e potência com que seus componentes chegam ao pulmão e ao cérebro. Os dependentes da droga se tornam impulsivos, irritáveis e com maior oscilação de humor, ficando com o tempo mais explosivas quando frustrados ou questionados sobre seu consumo por amigos ou familiares. Seus interesses por atividades alternativas diminuem e seu foco se restringe basicamente às atividades ligadas ao uso.
A forma de absorção do crack é a mais rápida que existe, tornando sua dependência é mais grave e seu padrão de consumo mais compulsivo. Como sua ação é muito rápida, o usuário acaba consumindo mais pedras durante o dia, porque não consegue ficar em abstinência.
Drogas estimulantes como o crack, a cocaína, a anfetamina e a metanfetamina, por exemplo, têm padrão diferente, porque hipersensibilizam o cérebro de forma mais intensa, que pra alguns vai promover o padrão de dependência mais forte e rápido.
O usuário pode chegar até à psicose cocaínica, momento em que tem delírios e paranoias, se sente perseguido, devido ao alto grau de intoxicação e a tendência é que se afaste de amigos e familiares que não fazem uso e de se aproximar de quem usa o crack.
Segundo especialistas a participação da família é fundamental para o sucesso da luta contra o vício, quando os familiares participam do tratamento a chance de do usuários conseguir largar o vício aumenta, mas é necessário que a família busque ajuda profissional e que comece a intervir assim que o usuário apresentar mudanças de comportamento.
“Quando é jovem é muito difícil o usuário sair sozinha, pois não se vê dependente. É neste momento que a família precisa interfir e ajudar”, comentou o parlamenta.