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23 DE OUTUBRO DE 2015

Paulo Henrique abre Copa Libertadores do Crack neste sábado


Evento faz parte da campanha Craque Sim, Crack Não.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 2) Salvar imagem em alta resolução

Vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro

Vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro
Foto: Davi Negri - MTB 20.499 (2 de 2) Salvar imagem em alta resolução

Campanha Craque Sim, Crack Não

Campanha Craque Sim, Crack Não
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro



Acontece neste sábado (24), no campo de futebol da Área de Lazer dos Trabalhadores, a abertura da 1ª Copa Libertadores do Crack, por iniciativa do vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB). O evento integra o projeto Craque Sim, Crack Não. Na ocasião, estará presente também o secretário de Esportes, Lazer e Atividades Motoras, João Francisco de Godoy.

Além da “Copa Libertadores Contra as Drogas”, evento que envolve o futebol; também fará parte do projeto os eventos “Manobras contra as drogas”, skate e bicicross; “Enterrando as Drogas”, basquete; “Cortada às drogas”, vôlei; “Pedalando contra as drogas”, bicicleta.

O vereador Paulo Henrique explicou que no contexto da discussão da pedofilia, também está inserido o problema das drogas, pois são temas que envolvem toda a família e que irá executar diretrizes, metas, planejamento, desenvolvimento de planos e projetos, que tem por finalidade a prevenção, informação e combate a ambos os crimes, através da distribuição de materiais informativos publicitários, com dizeres "Todos contra a Pedofilia" e "Craque Sim, Crack Não.

 CRACK

O crack é uma variação mais barata da cocaína e causa perda de apetite, sono, depressão, e pode até matar, de acordo com especialistas. Só o Brasil representa 20% do consumo mundial de crack, e é o maior mercado da droga no mundo. No País, aproximadamente dois milhões de pessoas já usaram a droga, segundo a pesquisa mais recente do Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas), realizado em 2012 pela Unifesp.

Os impactos do crack no organismo podem ser devastadores devido à velocidade e potência com que seus componentes chegam ao pulmão e ao cérebro. Os dependentes da droga se tornam impulsivos, irritáveis e com maior oscilação de humor, ficando com o tempo mais explosivas quando frustrados ou questionados sobre seu consumo por amigos ou familiares. Seus interesses por atividades alternativas diminuem e seu foco se restringe basicamente às atividades ligadas ao uso.

A forma de absorção do crack é a mais rápida que existe, tornando sua dependência é mais grave e seu padrão de consumo mais compulsivo. Como sua ação é muito rápida, o usuário acaba consumindo mais pedras durante o dia, porque não consegue ficar em abstinência.

Drogas estimulantes como o crack, a cocaína, a anfetamina e a metanfetamina, por exemplo, têm padrão diferente, porque hipersensibilizam o cérebro de forma mais intensa, que pra alguns vai promover o padrão de dependência mais forte e rápido.

O usuário pode chegar até à psicose cocaínica, momento em que tem delírios e paranoias, se sente perseguido, devido ao alto grau de intoxicação e a tendência é que se afaste de amigos e familiares que não fazem uso e de se aproximar de quem usa o crack.

Segundo especialistas a participação da família é fundamental para o sucesso da luta contra o vício, quando os familiares participam do tratamento a chance de do usuários conseguir largar o vício aumenta, mas é necessário que a família busque ajuda profissional e que comece  a intervir assim que o  usuário apresentar mudanças de comportamento.

“Quando é jovem é muito difícil o usuário sair sozinha, pois não se vê dependente. É neste momento que a família precisa interfir e ajudar”, comentou o parlamenta. 



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Esportes e Lazer Paulo Henrique

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