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20 DE MAIO DE 2016

Padre Renato Luís Andreatto recebe o título de Cidadão Piracicabano


Em reunião solene, o religioso ganhou a comenda ao lado de sua mãe, Maria Alice Andreatto.



EM PIRACICABA (SP)  

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Padre Renato Luís Andreatto recebe o título de Cidadão Piracicabano

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Vereadora Márcia Pacheco

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Vereadora Márcia Pacheco

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Grupo do Ministério de Música da Paróquia São José de Tupi

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Padre Renato Luís Andreatto recebe o título de Cidadão Piracicabano

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Padre Renato e sua mãe, Maria Alice

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Padre Renato

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Padre Renato

Padre Renato
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Lupércio Reis

Lupércio Reis
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Cláudio Roberto

Cláudio Roberto
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A Câmara de Vereadores de Piracicaba, conforme iniciativa da vereadora Márcia Pacheco (PSDB), no projeto de decreto legislativo 39/2014 promoveu reunião solene nesta sexta-feira (20), transcorrida nas dependências do salão nobre "Prof. Helly de Campos Melges", às 19h30 para conceder o título de “Cidadão Piracicabano” ao padre Renato Luís Andreatto, nascido em Rio Claro, em 5 de fevereiro de 1966, filho de José Andreatto e Maria Alice Andreatto. E, os irmãos José Eduardo, Cláudio Roberto, Marco Aurélio e Thalita Maria. O evento foi transmitido ao vivo pela TV Câmara, canal 08 da Net, TV Digital, canal 60.4 e pela internet, no endereço eletrônico camarapiracicaba.sp.gob.br

Aos 14 anos, Renato Luís ingressou no programa nacional Jovem Aprendiz quando tornou-se funcionário de uma indústria metalúrgica em Rio Claro, onde permaneceu por seis anos. Em 17 de fevereiro de 1987 entrou no Seminário Orionita, da Cidade de Quatro Barras, no Paraná, para dar início à carreira religiosa, a convite de um sacerdote da Paróquia em que frequentava no grupo de jovens.

Em 1990, ingressou no Noviciado São José, no município de São José dos Pinhais (PR), onde por um ano viveu em regime de clausura, tempo de oração e formação. Em 1991, iniciou estudos Filosóficos em Licenciatura na Faculdade Vicentina de Filosofia no Município de Curitiba (PR). Em 1994, foi enviado para iniciar missão junto a um sacerdote Italiano, padre André Scaglia, e fundador da obra assistencial aos portadores de paralisia cerebral, em Campo Grande (MS). Também nesta cidade realizou trabalhos junto a dependentes químicos e fundou seis grupos de jovens, totalizando 162 pessoas orientadas por ele. Durante cinco anos ministrou aulas de Filosofia, História e Geografia em unidade particular da Fundação Lowtons de Educação e Cultura, onde permaneceu até 1998 como professor.

Atuou de forma religiosa nas cidades de Campo Grande (MS), Rio Claro (SP), São José dos Pinhais (PR), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). No ano de 2003 recebeu o título de cidadão “Campograndense” pelos trabalhos junto aos jovens do município. Dois anos depois foi homenageado pela Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, com o título de cidadão “Sul Matogrossense” e, em 2006, recebeu a Medalha de Honra de Florianópolis por trabalho em comunidades carentes.

Em 2010 veio à Diocese de Piracicaba, quando foi nomeado pelo Bispo Diocesano Dom Fernando Mason como Primeiro Pároco da recém-criada Paróquia São José de Tupi. Atualmente, administra seis comunidades eclesiais, atendendo mais de 3.500 pessoas. Junto a essas comunidades se destaca no serviço e formação de lideranças e na educação espiritual e social de crianças, adolescentes e jovens, somando grupo de mais de 150 adolescentes e jovens. Junto às famílias e adultos, desenvolve e apóia serviços à grupos de Melhor Idade onde cerca de 50 idosos atuam nas dependências da paróquia. Tem sob sua orientação, cerca de 370 voluntários nas seis comunidades que desenvolve trabalhos de melhoramento e edificação comunitária.

Na formação da mesa de honra, a anfitriã da noite, a vereadora Márcia Pacheco; representante da 8ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB Piracicaba, Patrícia Lavorenti; o vereador Gilmar Tanno (PSDB), que na oportunidade fez a leitura bíblica; o representante da diretoria Regional de Ensino, Lupércio Reis Neto; o representante do Padre Ricardo Martins, da Paróquia São Lucas, José Francisco Roncato e o vereador Paulo Camolesi (Rede). O presidente da Câmara, Matheus Erler (PTB) e os vereadores, Pedro Kawai (PSDB), Ronaldo Moschini (PPS), André Bandeira (PSDB) e Dirceu Alves da Silva (SD) justificaram ausência.

Para ocupar o lugar de honra na solenidade, ao som do Hino do Palmeiras o Padre Renato Luis Andreatto esteve acompanhado por sua mãe, Maria Alice Andreatto.

Para abrilhantar a solenidade, o Grupo do Ministério de Música da Paróquia São José de Tupi se apresentou, acompanhado por Pedro e José Augusto, nos violões, e vozes de Iolanda, Maria Aparecida, Maria de Fátima e Terezinha, que interpretaram a música "Tocando em Frente", de Almir Sater e Renato Teixeira. Além da interpretação das músicas "Cidadão do Infinito" e "Te Amarei Senhor". O Grupo Musical encerrou as atividades da noite entoando o Hino de Piracicaba, em letra e música do ex-professor Newton de Almeida Mello Campos.

Em reverência ao contemplado da noite, a vereadora Márcia Pacheco discorreu um pouco sobre a trajetória do padre Renato, em seu histórico de vida, e local de nascimento, além de considerar sua formação familiar, de tradição italiana, em valores éticos e morais. Também falou sobre sua infância, nos passeios de bicicleta, carrinho de rolinhã e, nos fins de tardes, vendo a boiada passar. Também destacou que a residência da família tem até hoje um rancho, onde aconteciam acampamentos noturnos, promoção de bailes dançantes, com luzes e fumaças, onde surgiam um bate papo com as meninas.

Sobre a lida de seus pais no dia-a-dia, destacou o controle da família, na educação dos filhos, sendo que Renato aprendeu desde cedo a arte de bordar. Dos 12 aos 14 anos, também entregou jornal, passando por menor aprendiz aos 14 anos, indo na escola à noite. Foi menino caseiro e estudioso. Gostava de super herois; sua família teve a primeira TV colorida do bairro; seu time do coração é o Palmeiras, sendo um torcedor rocho; até o cobertor de frio é do verdão. E ainda é um bom garfo, comendo até giló.

Todos os domingos continua o hábito da família se reunir. Também tem profunda devoção pelo Papa João Paulo II e Nossa Senhora das Graças, sendo que foi por ocasião da visita do Papa ao Brasil que comunicou aos pais que ia para o Seminário, aos 21 anos. Sua mãe disse que caso desistisse as portas estariam abertas, ficando evidente que o servir a Deus o amadureceu com o tempo.

Também ressaltou o seu trabalho no estado de Mato Grosso, na atuação em creches, defesa dos deficientes, além de trabalhos com jovens viciados, e  portadores de deficiência, recebendo o título de cidadania matogrossense e, reconhecimento público também em Florianópolis, no Estado de Santa Catarina, em atuação aos carentes.

Já em Piracicaba, a vereadora Márcia Pacheco evidenciou o seu legado perante a paróquia de São José, observando que em sua história de vida, atendeu mais de 3500 pessoas. Em Rio Claro, enfatizou que padre Renato está na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, sendo que o povo piracicabano tem grande estima pelo seu trabalho, de edificação comunitária, no que reforçou os votos de carinho e de amor, dedicados aos semelhantes, em especial à população de Tupi, e de todos os bairros da região. Como representante do povo, eleita e representando a  Câmara, a vereadora Márcia Pacheco felicitou o mais novo piracicabano.

Cláudio Roberto Andreatto - irmão de Renato, ocupou a tribuna de honra para homenageá-lo, enfatizando a dedicação do religioso, que se pauta em ações humanas em prol do próximo, amando a missão a que lhe foi confiada, em obra do reino de Deus.

Lupércio Reis Neto, da diretoria regional de Ensino, em nome da comunidade, também ocupou a tribuna de honra para enaltecer o legado do padre Renato e, citou o lema: “Audax In Intellectu Ei In Labore", que ostenta o Brasão de Piracicaba, com enfoque da mensagem principalmente aos jovens, que devem primar pela "Audácia na inteligência e coragem no trabalho".

O mais novo piracicabano, padre Renato iniciou suas considerações falando do quanto de gratidão tem recebido em Piracicaba. "O que eu imaginava falar apagou-se devido ao quanto de honrarias que recebi nesta noite", disse, além de comentar que ser cidadão piracicabano é de fato assumir uma responsabilidade diante do povo, como sacerdote e pastor.

Lembrou que dentro da igreja é fácil ser pastor, sendo o que nos custa é de fato trabalhar inserido no meio do povo, ao passo que faz isso porque sua família lhe deu esta base e, acima de tudo conta com os amigos. "Vocês, povo de Tupi e toda região de Piracicaba, me fizeram assumir o compromisso de sacerdote. É bom sermos instigados a servir, assim vejo a necessidde do meu povo. À amada Rio Claro, também rendo  considerações. Só tenho vocês, se verdadeiramente amar o que faço, sou um eterno apaixonado pela vida de sacerdote. E, a cada dia mais quero ter vontade de construir uma sociedade mais justa, de fraternidade e amor. Piracicaba sempre estará mister (necessariamente) em meu coração. Sou um apaixonado, amem", disse o religioso, que também concedeu uma benção apostólica no final da solenidade.

 

 



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Homenagem Márcia Pacheco

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