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16 DE ABRIL DE 2018

Nancy destaca um ano do projeto de horta medicinal no Crab do Cecap


"Implantação motivou trabalho multiprofissional e mostrou que cada um, à sua maneira, pode contribuir para a construção de uma convivência harmoniosa", disse a vereadora.



EM PIRACICABA (SP)  

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Um ano após o início das conversas para a criação de horta medicinal no Crab (Centro de Referência de Atenção Básica) do Cecap, os resultados da iniciativa foram destacados pela vereadora Nancy Thame (PSDB) em artigo publicado no jornal "Gazeta de Piracicaba". No texto, a parlamentar lembra que o decreto federal 5.813, de 22 de junho de 2006, aprovou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e criou o grupo de trabalho interministerial com a participação da sociedade civil para a elaboração do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

As diretrizes são: regulamentar o cultivo e o manejo sustentável, a produção, a distribuição e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, considerando as experiências da sociedade civil nas suas diferentes formas de organização; apoiar a implantação de plataformas tecnológicas-piloto para o desenvolvimento integrado de cultivo de plantas medicinais e produção de fitoterápicos; promover a adoção de boas práticas de cultivo e manipulação de plantas medicinais e de manipulação de produção e fitoterápicos, segundo legislação específica; e estabelecer mecanismos de incentivo para a inserção das cadeias e dos arranjos produtivos de fitoterápicos no processo de fortalecimento da indústria farmacêutica nacional.

Em Piracicaba, como destaca Nancy, a implantação de um horto medicinal na rede pública municipal nasceu "de um sonho antigo" da enfermeira responsável pelo Crab do Cecap, Marina Denardi Azevedo. A ideia foi arraigar o projeto-piloto na própria unidade e, após experiência positiva, estender a outras unidades do município.

"Marina, que tem pós-graduação em Fitoterapia e Plantas Medicinais, sentiu, na convivência com a população de Piracicaba, a necessidade de buscar algo a mais para complementar os tratamentos oferecidos pelo SUS à população de todas as faixas etárias, garantindo assim, melhor qualidade de vida a todos", observa a vereadora.

Para a engenheira agrônoma Maria Helena Elias Valentini, voluntária do projeto, o trabalho é importante e útil na ação complementar ao tratamento medicamentoso dos pacientes e contribui com a melhoria na cura e no alívio de doenças, por meio do uso de diversas espécies de plantas medicinais e vegetação, como sementes, folhas, flores, casca e raízes cultivadas no espaço.

"As atividades manuais relacionadas ao manejo de plantas medicinais colaboram na melhoria dos sentidos, da mente e da capacidade cognitiva, física e psicológica, além de propiciar a inserção social, aliviar o estresse e agregar saberes", diz Nancy.

O projeto do horto medicinal no Crab do Cecap tornou-se amplo e tem explorado muitas competências, sendo composto por um grupo de trabalho com professores e estagiários da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo), arquiteta, engenheiras agrônomas e engenheira civil, representantes dos poderes Executivo e Legislativo, voluntários e coletivos da sociedade civil, além do apoio da Secretaria Municipal de Saúde.

"O engajamento do professor do Departamento de Ciências Biológicas da Esalq-USP, Lindolpho Capellari Junior, especialista em Botânica Sistemática, especialmente Plantas Medicinais e Aromáticas, foi determinante para a elaboração do projeto, com a definição de espécies dentro de um projeto arquitetônico e com o conhecimento difundido em palestra para a população do bairro", aponta Nancy.

Segundo Capellari, o horto medicinal, além de trazer benefícios à saúde da população local, estimula o senso de coletividade e trabalho em equipe, podendo até vir a gerar renda extra para as famílias que optarem pela produção de mudas. Para que tudo dê certo, o primeiro passo é a identificação botânica correta, para que não se utilizem espécies erradas.

A cooperação tem envolvido diversas pessoas, como as responsáveis pela divulgação e pelo apoio para a implantação do projeto, por meio de lideranças e do grupo "Mulheres que fazem a diferença".

"A implantação do horto medicinal no Crab do Cecap motivou o trabalho multiprofissional, plantando em cada funcionário da unidade o desejo de trabalhar em equipe, e mostrou que cada um, à sua maneira, pode contribuir para a construção de uma convivência harmoniosa", conclui Nancy.

SAIBA MAIS
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Texto:  Assessoria parlamentar
Revisão:  Redação


Saúde Nancy Thame

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