06 DE AGOSTO DE 2019
José Edivaldo Brito foi o segundo orador inscrito na 39ª reunião ordinária
Ele disse que população está cansada
Na 39ª reunião ordinária, realizada pela Câmara na noite desta segunda-feira (5), o munícipe José Evaldo Brito, do MJP (Movimento Juntos por Piracicaba), ocupou a Tribuna Popular para defender o impeachment do prefeito Barjas Negri (PSDB).
Brito cumprimentou o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) por ter solicitado afastamento na Justiça do chefe do Executivo e disse ter recebido resposta do Tribunal Superior Eleitoral de que Barjas é inelegível.
O munícipe comentou sobre processo recente de improbidade administrativa que, além de Barjas, envolveria o secretário de Saúde e Esportes, Lazer e Atividades Motoras. Como exemplo, citou morte de uma criança por infecção urinária, atendida na rede municipal de saúde.
"Considerando isso, a gente vem aqui pedir aos senhores: instaurem o processo. Eu ia protocolar de novo, mas em respeito aos vereadores e ao Trevisan, vamos esperar mais um pouco a manifestação da Justiça", declarou.
Ele também defendeu que a Câmara instaure uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). "A Lava Jato está chegando em Piracicaba, que liga a uma cervejaria, e, pasmem: uma das situações é lavagem de dinheiro e doação de campanha em 2006. Seria muito ruim para esta Casa se houver uma cassação judicial. Ele não tem mais legitimidade, está se segurando em recursos. A qualquer momento vai deixar a prefeitura", disse.
Segundo ele, a população está cansada. "Se eu trabalhasse na empresa dos senhores e por dez anos fosse o cara que mais produzisse, mas depois disso começasse a assaltar a sua empresa. Os senhores me demitiriam ou me manteriam como funcionários?", questionou.