30 DE NOVEMBRO DE 2017
"É um chamado para que os homens passem a se preocupar mais com a importância da causa e comecem a se prevenir", disse o parlamentar.
Segundo Moschini, o câncer prostático atinge geralmente homens que estejam na faixa etária de 40 a 60 anos, e os exames de prevenção devem ser realizados anualmente.
O vereador e ginecologista obstétrico, Ronaldo Moschini (PPS), falou sobre a importância da campanha "Novembro Azul", que trabalha a conscientização dos homens sobre a prevenção ao câncer de próstata. “É um chamado para que os homens comecem a se prevenir, porque é o câncer mais comum que atinge os homens e o que mais leva a óbitos”, disse.
Segundo Moschini, o câncer prostático atinge geralmente homens na faixa etária de 40 a 60 anos e os exames de prevenção devem ser realizados anualmente. Os principais sintomas são a dificuldade de urinar, diminuição do jato urinário e o sangramento uretral.
“Todos os sintomas são voltados ao ato de urinar do homem, nunca por dor. O câncer não leva a dor, o que leva é a dificuldade no ato de urinar”, ressaltou.
“Normalmente o homem percebe irregularidade, procura o urologista que, por meio do exame de ultrassom, vai ver que a próstata está aumentada. Ou pelo toque retal, principal exame, onde o médico toca o ânus do homem, abordando a próstata e consegue saber se tem aumento e se e a consistência está mais enrijecida, irregular ou normal”, explicou.
Quanto ao preconceito, Moschini acredita que é decorrente do machismo do homem brasileiro, que carrega valores antiquados sobre o toque retal. “É um exame que não fere a masculinidade do homem, ele é importante, salva vidas. Nada mais é do que um exame clínico urológico, realizado no consultório, que mostra se algo está errado”, alertou.
“Preconceito é o ato de não conhecer. Quando não conhecemos e não sabemos da importância é que deixamos o preconceito se acentuar. Não é porque um homem passou pelo toque retal que deixou de ser homem. É um cuidado que devemos ter com a nossa saúde”, aconselhou Moschini.