Defendida pelo vereador José Aparecido Longatto (PSDB), a regulamentação de containers vem se consolidando como alternativa na construção civil. “Trata-se de um mecanismo rápido, prático e seguro, que está transformando ambientes residenciais e comerciais na cidade”, afirma o parlamentar. Ele tem ouvido empresários, especialistas e moradores desse tipo de moradia e busca uma regulamentação sobre o assunto, por entender que trata-se de uma alternativa viável financeiramente e de apelo ecológico.

Longatto já trouxe à Câmara um empresário para apresentar o mercado de construção de imóveis com o uso de containers. Na terça-feira (27), o vereador se reuniu com o empresário Marco Raya, proprietário de um estabelecimento comercial em container, localizado na avenida Dona Francisca, no bairro Vila Rezende, para entender melhor sobre construção e regularização.

Atualmente, todas as cidades que possuem porto comercializam containers. Como é um equipamento estrangeiro, sem produção nacional, os containers devem ser nacionalizados para que suas partes possam ser negociadas. Preferencialmente devem ser comercializados os containers que não transportaram produtos químicos ou radioativos, e caso tenham transportado, eles são descontaminados antes da venda.

Segundo Marco, “cada caixa é fiscalizada e legalizada. Todas as caixas possuem documentação completa e laudo de habitabilidade”. O importante, para esse tipo de construção, é a integridade da caixa. “É interessante que a construção em containers é limpa, sem resíduos”, completa o empresário.

Durante a reunião, o empresário apresentou ao vereador a proposta de isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para esse tipo de construção civil. Marco argumenta que “construções em containers não deveriam pagar IPTU porque são construções móveis. Essa isenção serviria como um benefício para a construção sustentável”.