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24 DE ABRIL DE 2017

Kawai conhece projeto de equoterapia na Esalq


Projeto visa desenvolver potencialidades de pessoas com limitações ou necessidades especiais.



EM PIRACICABA (SP)  

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Kawai com Renata Françoso e Vandrea Novello

Kawai com Renata Françoso e Vandrea Novello
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Vereador com a fonoaudióloga e coordenadora clínica do projeto, Renata Françoso

Vereador com a fonoaudióloga e coordenadora clínica do projeto, Renata Françoso
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Kawai com funcionários e estagiária do projeto de equoterapia da Esalq-USP

Kawai com funcionários e estagiária do projeto de equoterapia da Esalq-USP
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O vereador com o praticante Paulo Henrique Salvador e a terapeuta ocupacional Vandrea Novello

O vereador com o praticante Paulo Henrique Salvador e a terapeuta ocupacional Vandrea Novello
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Kawai conhece o projeto de equoterapia da Esalq-USP

Kawai conhece o projeto de equoterapia da Esalq-USP
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Praticantes do projeto realizando a terapia

Praticantes do projeto realizando a terapia
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Praticantes do projeto realizando a terapia

Praticantes do projeto realizando a terapia
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Praticantes do projeto realizando a terapia

Praticantes do projeto realizando a terapia
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Vereador com cavalo utilizado na equoterapia

Vereador com cavalo utilizado na equoterapia
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Kawai com Renata Françoso e Vandrea Novello



Utilizar o cavalo como forma de reabilitação no desenvolvimento psicossocial de pessoas com limitações ou necessidades especiais é uma forma mágica de reinserção dessa parcela da população na sociedade.

A fim de conhecer o Projeto Equoterapia Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo), que acontece de segunda a sexta-feira no departamento de Zootecnia, o vereador Pedro Kawai (PSDB) esteve na manhã desta segunda-feira (24) reunido com Renata Françoso, fonoaudióloga e coordenadora clínica da iniciativa, e com Vandrea Novello, terapeuta ocupacional e coordenadora da saúde mental do município.

Renata explicou que o projeto, coordenado pelo professor Cláudio Haddad, da Esalq-USP, utiliza o cavalo para tratar, principalmente, questões comportamentais e físicas dos praticantes, como são chamados os alunos que frequentam as sessões de equoterapia. Os resultados da terapia complementar, segundo a fonoaudióloga, são inúmeros benefícios físicos, cognitivos, afetivos e psicológicos na vida dos praticantes.

O projeto, criado em 2001, realiza cerca de 80 atendimentos por semana e abrange crianças, jovens e idosos, visando ao desenvolvimento de suas potencialidades, mas sempre respeitando os limites de cada um.

O encaminhamento é feito por meio de boca a boca, telefone ou ida até o local. O serviço social da universidade realiza, então, a triagem e os interessados são encaminhados ao exame de anamnese (entrevista em que a pessoa relata os sintomas relacionados ao caso) com uma psicóloga e, depois, para uma avaliação física com uma fisioterapeuta. Além disso, são pedidos exames de raio-X de quadril e coluna para verificar se a pessoa tem alguma restrição para montar.

Mesmo os praticantes com restrições podem participar da terapia, só que de outra forma: eles alimentam os cavalos, dão banho, escovam e ajudam na manutenção da limpeza e da organização do local.

Segundo Renata, "as melhoras dos praticantes são percebidas principalmente no comportamento dentro de casa".

Vandrea salienta que o principal objetivo do projeto é estabelecer laços sociais. "A relação com o cavalo proporciona uma experiência afetiva incrível para os praticantes", diz. Para ela, "é importante que eles tenham um espaço a mais, fora do Caps [Centro de Atenção Psicossocial], para estabelecer essa reabilitação".

O projeto, que não tem fins lucrativos, conta com a contribuição simbólica de R$ 70 por mês dada pelos praticantes que não foram encaminhados pela Prefeitura. As 16 vagas reservadas para a Prefeitura são preenchidas de acordo com a renda per capita das famílias interessadas ––são selecionadas as que possuem menor renda. Já os praticantes que têm uma condição melhor e podem ajudar pagam um valor um pouco mais alto.

Paulo Henrique Salvador, 31, é praticante da equoterapia há 8 anos. Ele, que sofre de esquizofrenia desde os 17, aguarda ansioso a chegada das manhãs de segunda-feira para ir para à terapia tratar dos cavalos, limpar as baias, escovar o pelo dos animais e montar. Segundo ele, "a equoterapia ajuda a controlar a mente e a não pensar em besteira".

Kawai exaltou o trabalho realizado pela equipe de profissionais. "É muito importante essa parceria da Esalq-USP com o Caps Bela Vista para que esse projeto continue sendo bem desenvolvido e fazendo a diferença na vida de tantas pessoas", ressaltou.

VOLUNTARIADO - Para atuar como voluntário no projeto, o candidato deve ir conhecê-lo, preencher um cadastro e passar por um treinamento para que esteja apto a participar. Além disso, profissionais e estudantes das áreas envolvidas podem se voluntariar para que vivenciem a prática terapêutica proporcionada pelo projeto e aprimorar os conhecimentos sobre a equoterapia.



Texto:  Maira Bacellar
Supervisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Saúde Pedro Kawai

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