PIRACICABA, SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2024
Aumentar tamanho da letra
Página inicial  /  Webmail

13 DE NOVEMBRO DE 2018

'Executivo não está dando retorno à população', comenta Trevisan


Vereador vê "omissão e negligência" da Prefeitura diante de problemas na saúde e em serviços de limpeza.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Trevisan ocupou a tribuna na reunião ordinária desta segunda-feira






Em sua fala na tribuna, durante a 68ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (12), o vereador Laércio Trevisan Jr. (PR) cobrou o Executivo por maior abertura ao diálogo, classificou de "omissão e negligência" as respostas da Prefeitura a problemas na cidade e elogiou a inclusão de recursos no Orçamento de 2019 para o reforço das ações na segurança pública.

Segundo proposta a ser votada pela Câmara, R$ 560 mil serão destinados à aquisição de viaturas para a Guarda Civil Municipal ––Trevisan vinha apresentando a demanda desde o início do ano passado à gestão Barjas Negri (PSDB).

"Um ano e dez meses pedindo a mesma coisa, comunicando da necessidade, e agora entrou. Veio do Executivo; isso é bom, já está havendo uma mudança de hábito, porque aquele que senta na cadeira e acha que não precisa conversar com todos está errado na maneira de agir", afirmou o vereador.

Trevisan já havia falado da necessidade de maior diálogo da Prefeitura com a Câmara ao comentar falhas nos serviços de podas e cortes de árvores e mato em Piracicaba. "Você manda indicação, ofício com foto e requerimento, liga e nada acontece."

"Isso é omissão e negligência do Executivo, porque o Legislativo está fazendo sua obrigação ––indicando, comunicando, requerendo providências––, enquanto o Executivo está cobrando impostos acima da inflação e não dando retorno à população. Aí o vereador procura dialogar para se fazer algo em benefício da sociedade e ele é o errado", comparou.

O parlamentar fez, ainda, críticas ao funcionamento apenas parcial do Hospital Regional, relacionando-o à falta de vagas para internação. "Começou a funcionar em março, são sete meses, e ainda temos um índice alto para internação. Vou entrar com requerimento questionando qual o valor repassado ao município via SUS e quem é o auditor que fiscaliza as vagas do Hospital Regional", disse Trevisan.



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Laércio Trevisan Jr

Notícias relacionadas