"O lugar da Igreja, já está feito, que é daquela dessa Villa de Itu, o que não pode ser onde está: razão porque é; primeiramente pelo risco de vida passar o rio, com cargas, trabalho de canoas, e com perca (sic), sem necessidade alguma, pois o bem para esta povoação dessa vila vem; e se esta povoaçãoe stivesse a meia légua para a parte do sertão, já tinha alguma desculpa; porém estando onde está, não há necessidade nenhuma para passar o rio com trabalho de canoas, e com risco de perder as cargas; e a vida, quando o rios está cheio, sem necessidade alguma onde claramente se vê, o erro conta prejuíco, o que todos claramente veem, e diz o povo, todos querem onde se fez o roçado. A igreja já caiu uma parede, e susposto que se levantou, caírá e outras poia a terra é arienta e está à beira do rio e tem lagoa junto dela, quando há as enchentes; e porisso venha, para se dar princípo ao menos a Capela-mor para se dizer Missa enquanto o tempo é conveniente, pois pode cair a parede da igreja(...)"

Arquivo do Estado de São Paulo. CO 0292, 2-034.