Na noite desta segunda-feira (16), na 51ª reunião ordinária, os organizadores da 85ª Festa de São João de Tupi receberam a moção de aplausos 120/2019, do vereador Lair Braga (SID). Os homenageados foram Eliseu dos Santos, Elder Bigaram, Augusto Almeida , Aparecida Pena, Glauce Arruda e o o padre Marcelo Salles. 

O distrito de Tupi está localizado há 15 quilômetros do Centro da cidade de Piracicaba e comemora desde 1934 anualmente a tradicional Festa de São João, no dia 23 de junho, com a abertura das festividades às 6h, com 12 tiros de morteiros. O ritual tem sequência às 9h, com a celebração da missa na matriz de São José.

Outra tradição também desta festa é que às 18h acontece o levantamento do mastro, em homenagem a Santo Antônio, São João Batista e São Pedro, onde os devotos depositam no pé do mastro enfeitado com flores de campo, frutos da safra da região: cana-de-açúcar, arroz, milho e feijão, com os votos de boa colheita e prosperidade, e, logo após, acendem a fogueira, de aproximadamente 10 metros de altura.

A Festa de São João do Tupi é organizada pela Paróquia de São José de Tupi, com o apoio da Prefeitura de Piracicaba, por meio da SemacTur (Secretaria da Ação Cultural e Turismo) e de outras secretarias municipais, e é considerada uma das mais antigas e ricas em folclore e religiosidade.

A festa conta com a colaboração de 150 voluntários, que auxiliam nos preparativos e decoração, incluindo o salão da paróquia e a praça, com montagem de barracas, produção de comidas típicas na cozinha e na organização do evento. O público deste ano foi de aproximadamente 10 mil pessoas.

“Eu participo desta festa há 15 anos. Cada um presente aqui hoje representa uma célula das 150 pessoas que auxiliam para sua realização”, enalteceu Lair Braga, durante a entrega da moção, na noite desta segunda-feira (16). O parlamentar reforçou que além da questão da religiosidade e devoção, o objetivo maior da festa é arrecadar fundos para a comunidade.

Marcelo Salles agradeceu Lair Braga pela entrega da moção de aplausos e contou que a Festa de São João de Tupi começou unindo as famílias do bairro e depois tornou-se enorme, depois de 85 anos. “Hoje não reúne uma família, mas uma grande família que se chama comunidade. Nossa festa tem algumas coisas que a faz diferente: a comunhão, o encontro, a doação, o trabalho, a fraternidade. Sim, nós precisamos das arrecadações de fundos que a festa gera, mas se nós não tivermos estes pontos de comunhão, não iria fazer sentido nenhum o que fazemos", disse.